‘Eu quero mais lulismo no governo’, diz Requião

Após 40 anos integrando os quadros do MDB, o ex-senador e ex-governador Roberto Requião abandonou a sigla e ingressou no Partido dos Trabalhadores em 2021. Após aceitar a missão impossível de disputar o governo do Paraná e ser preterido na indicação ao comando de Itaipu, […]

Após 40 anos integrando os quadros do MDB, o ex-senador e ex-governador Roberto Requião abandonou a sigla e ingressou no Partido dos Trabalhadores em 2021. Após aceitar a missão impossível de disputar o governo do Paraná e ser preterido na indicação ao comando de Itaipu, Requião disparou críticas à direção do PT no estado. “Após o processo eleitoral no Paraná, fui simplesmente esquecido. As tendências simplesmente me deixaram de lado, nunca mais falaram comigo. Sequer perguntaram o que eu achava da organização do partido no estado. Não fui convidado para a posse. Tive que brigar na última hora por um convite”, afirmou o ex-governador em entrevista ao repórter René Ruschel.

“Estou totalmente marginalizado e a corrente majoritária do PT no Paraná não me incluiu, ela desprezou a minha participação de uma forma absoluta. O que não me joga na oposição, pois continuo a torcer pelo Lula e pelas mudanças que nos comprometemos na campanha, como o fim do Banco Central independente, a Petrobras nas mãos do povo, a estatização da Eletrobras e uma legislação trabalhista que dê garantias ao nosso povo trabalhador”, afirma Requião.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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