Política

Após desbolsonarização, novos conselheiros tomam posse na Comissão de Ética da Presidência

Substituições foram anunciadas na semana passada

Após desbolsonarização, novos conselheiros tomam posse na Comissão de Ética da Presidência
Após desbolsonarização, novos conselheiros tomam posse na Comissão de Ética da Presidência
Os três novos conselheiros da Comissão de Ética da Presidência da República: Kenarik Boujikian, Manoel Caetano Ferreira Filho e Bruno Espiñeira Lemos. Fotos: Divulgação
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Três conselheiros indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomaram posse nesta segunda-feira 13 na Comissão de Ética da Presidência da República, órgão encarregado de avaliar a conduta dos servidores públicos federais e apontar eventuais conflitos de interesse.

Assumiram os assentos no órgão o advogado Bruno Espiñeira Lemos, que integrou o Grupo de Transparência, Integridade e Controle na equipe transição de governo; a desembargadora do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarik Boujikian; e o jurista e procurador aposentado do Paraná Manoel Caetano Ferreira Filho.

Os novos conselheiros substituem três indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Saíram do Conselho de Ética o ex-ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República Célio Faria Júnior; o ex-assessor especial da Presidência João Henrique Nascimento de Freitas; e o desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região e atual secretário de Justiça de São Paulo Fábio Prieto de Souza. Faria e Freitas haviam sido indicados em novembro, após o segundo turno das eleições presidenciais.

A troca dos conselheiros havia sido anunciada no último dia 7. Com sete membros não remunerados escolhidos pelo presidente da República, o Conselho de Ética foi criado por lei em 1999. Segundo a legislação, os membros do órgão devem ter “idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública”.

O Conselho de Ética continua com quatro conselheiros nomeados pelo governo anterior: Edson Leonardo Dalescio Tales Sá, atual presidente do colegiado; Antônio Carlos Vasconcellos Nóbrega; Edvaldo Nilo de Almeida; e Francisco Bruno Neto.

(Com informações de Agência Brasil)

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