As revelações do golpe tramado por Bolsonaro, o novo Congresso e o cerco ao garimpo
No ‘Fechamento’ da semana, a equipe de CartaCapital recebe Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, e Zeca Dirceu, deputado federal pelo PT do Paraná
No programa Fechamento desta quinta-feira, o redator-chefe Sergio Lirio e os repórteres Mauricio Thuswohl e Fabiola Mendonça debatem as principais notícias da edição impressa de CartaCapital. Neste episódio, a equipe recebe Alexandre Saraiva, delegado da Polícia Federal, que irá comentar o cerco ao garimpo ilegal na Amazônia e as respostas à crise humanitária na Terra Indígena Yanomami. O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou uma apuração contra membros do governo de Jair Bolsonaro, após sinais de omissão de autoridades federais. O ministro da Defesa, José Múcio, anunciou a participação das Forças Armadas nos esforços de combate ao garimpo e o estabelecimento de uma zona de interdição aérea na região. Enquanto isso, lideranças indígenas relatam a situação precária nas unidades de saúde do território yanomami.
Veja também: O novo Congresso toma posse. Parlamentares de extrema-direita prometem “guerra” contra o governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco são reeleitos para a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O que esperar de Lira após a reeleição, sem orçamento secreto e com Bolsonaro longe do poder? Para comentar o cenário em Brasília, o programa conta com a participação do deputado federal Zeca Dirceu, do PT do Paraná.
E ainda: As revelações do novo golpe bolsonarista. Em live na madrugada desta quinta-feira, o senador Marcos do Val (Podemos-ES) revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-deputado Daniel Silveira tentaram recrutá-lo para um golpe de estado. Segundo o senador, ele deveria tentar gravar uma conversa com o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A intenção, conta, era usar a gravação para ser o estopim de um golpe já arquitetado.
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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