Mundo
Moody’s rebaixa nota de fundos europeus de resgate
Agência de risco retira triplo A dos mecanismos de ajuda a países em crise após piora na situação de seus financiadores


PARIS (AFP) – A agência classificadora Moody’s anunciou na sexta-feira 30 que rebaixou em um nível a nota de solvência do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) de “Aaa” para “Aa1”, com viés de baixa, após fazer o mesmo com a França, a segunda economia da zona do euro.
Para o diretor do MEDE, Klaus Regling, a decisão é “difícil de entender” e não leva em conta a estrutura do capital dos fundos de apoio permanente da Zona do Euro.
“Não concordamos com a abordagem da agência, que não leva em conta o marco institucional particularmente sólido do MEDE, os compromissos políticos e a estrutura de seu capital”, reagiu em comunicado.
A Moody’s também rebaixou em um nível a qualificação de fundo temporário da Zona do Euro (FEEF), de “Aaa” para “Aa1”, com viés de baixa.
“Os 17 Estados membros da Zona do Euro estão plenamente empenhados no plano político e financeiro no âmbito do MEDE e do FEEF e apóiam estas duas instituições”, afirmou Jean-Claude Juncker, chefe dos ministros das Finanças do bloco, no mesmo comunicado.
Além do recente rebaixamento da França, em 19 de novembro, atualmente qualificada “Aa1”, a Moody’s indica que a decisão se deve à “forte correlação” em termos de risco de crédito entre os principais apoios financeiros do MEDE e do FEEF.
“O risco e a qualificação do MEDE e do FEEF estão estreitamente ligados aos de seus principais apoios”, explicou a Moody’s, lembrando que a França é o segundo maior contribuinte destes dois fundos.
A agência destaca, no entanto, que tanto o MEDE quanto o FEEF mantêm o apoio dos importantes capitais mobilizados pelos Estados contribuintes, que têm uma qualificação média de Aa1, a segunda melhor.
Leia mais em AFP Movel.
PARIS (AFP) – A agência classificadora Moody’s anunciou na sexta-feira 30 que rebaixou em um nível a nota de solvência do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE) de “Aaa” para “Aa1”, com viés de baixa, após fazer o mesmo com a França, a segunda economia da zona do euro.
Para o diretor do MEDE, Klaus Regling, a decisão é “difícil de entender” e não leva em conta a estrutura do capital dos fundos de apoio permanente da Zona do Euro.
“Não concordamos com a abordagem da agência, que não leva em conta o marco institucional particularmente sólido do MEDE, os compromissos políticos e a estrutura de seu capital”, reagiu em comunicado.
A Moody’s também rebaixou em um nível a qualificação de fundo temporário da Zona do Euro (FEEF), de “Aaa” para “Aa1”, com viés de baixa.
“Os 17 Estados membros da Zona do Euro estão plenamente empenhados no plano político e financeiro no âmbito do MEDE e do FEEF e apóiam estas duas instituições”, afirmou Jean-Claude Juncker, chefe dos ministros das Finanças do bloco, no mesmo comunicado.
Além do recente rebaixamento da França, em 19 de novembro, atualmente qualificada “Aa1”, a Moody’s indica que a decisão se deve à “forte correlação” em termos de risco de crédito entre os principais apoios financeiros do MEDE e do FEEF.
“O risco e a qualificação do MEDE e do FEEF estão estreitamente ligados aos de seus principais apoios”, explicou a Moody’s, lembrando que a França é o segundo maior contribuinte destes dois fundos.
A agência destaca, no entanto, que tanto o MEDE quanto o FEEF mantêm o apoio dos importantes capitais mobilizados pelos Estados contribuintes, que têm uma qualificação média de Aa1, a segunda melhor.
Leia mais em AFP Movel.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.