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Aras usa discurso no STF para justificar ação ‘discreta’ durante o governo Bolsonaro

O chefe do Ministério Público Federal destacou a reação do órgão aos golpistas que invadiram e depredaram prédios públicos em 8 de janeiro

O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, aproveitou seu pronunciamento na sessão de abertura dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal, nesta quarta-feira 1º, para defender a atuação “discreta” de sua gestão durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Aras se dirigiu especificamente ao presidente Lula (PT), presente à cerimônia na sede da Corte, em Brasília. O chefe do Ministério Público Federal destacou a reação do órgão aos golpistas que invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF em 8 de janeiro e mencionou 525 denúncias, 14 pedidos de prisão e 9 requerimentos de busca e apreensão.

“Esta grande busca pela responsabilização dos culpados, lamentavelmente, ocorre, mas não podemos esquecer: o MP e este Poder Judiciário, durante os anos anteriores, senhor presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, esteve, de forma discreta, estrategicamente discreta, evitando que extremistas de todas as naturezas e ordens se manifestassem contra o regime democrático”, discursou. “Não obstante, muitas vezes nós ouçamos pela imprensa que nada foi feito pelo Ministério Público.”

Leia a íntegra do discurso de Augusto Aras:

Discurso PGR - Abertura do ano judiciário 2023

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