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Fiesp diz que Josué Gomes segue na presidência, dias após assembleia aprovar destituição

Na segunda 16, houve 47 votos para retirá-lo do cargo, duas abstenções e um voto a favor da manutenção do mandato

Josué Gomes da Silva chegou a ser cotado para o Ministério da Indústria - Imagem: Suamy Beydoum/Agif/AFP
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A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo declarou nesta quinta-feira 19 que Josué Gomes da Silva permanece na presidência da entidade, três dias depois de uma assembleia extraordinária decidir destitui-lo do cargo.

Houve 47 votos para retirá-lo do posto, duas abstenções e um voto a favor da manutenção do mandato.

“A Fiesp informa que Josué Gomes da Silva é o presidente da entidade e está no exercício pleno de suas funções, conforme determinam os estatutos vigentes”, diz um comunicado divulgado nesta tarde.

Na quarta 18, membros do comitê que organizou um ato pela democracia em 11 de agosto do ano passado publicaram uma nota de solidariedade a Josué Gomes. No texto, manifestam “indignação com a insidiosa tentativa de afastamento” do presidente, “perpetrada por alguns representantes de sindicatos patronais da entidade”.

“Causa particular repulsa o fato de que pese contra a permanência de Josué Gomes na presidência da instituição o seu apoio ao ‘Manifesto em Defesa da Democracia e da Justiça’, organizado por este Comitê, e lido no dia 11 de agosto de 2022, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco”, diz um trecho da nota.

Assinaram o documento, entre outros, o diretor da Faculdade de Direito da USP, Celso Campilongo; a vice-diretora da Faculdade de Direito da USP, Ana Elisa Bechara; o economista Arminio Fraga; e a socióloga Neca Setubal, herdeira do Itaú.

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