Mundo

Procurador especial vai investigar documentos confidenciais em poder de Biden

Esta decisão é ‘de interesse público’ e era necessária devido às ‘circunstâncias extraordinárias’, declarou o secretário de Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland

Procurador especial vai investigar documentos confidenciais em poder de Biden
Procurador especial vai investigar documentos confidenciais em poder de Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Foto: Mandel Ngan/AFP
Apoie Siga-nos no

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, Merrick Garland, nomeou, nesta quinta-feira 12, um procurador independente para investigar os documentos confidenciais encontrados em um antigo escritório e uma residência particular do presidente Joe Biden.

Garland disse que “assinou um documento que designa Robert Hur como procurador especial”, que “o autoriza a investigar qualquer pessoa ou entidade que tenha violado a lei” nesse caso, disse em um breve discurso.

Esta decisão é “de interesse público” e era necessária devido às “circunstâncias extraordinárias”, acrescentou.

Ele afirmou que a nomeação deixa claro o compromisso do seu Departamento “com a independência do poder judiciário em casos particularmente delicados e seu compromisso em tomar decisões guiadas unicamente pelos fatos e pela lei”, acrescentou.

Hur integra um escritório de advogados de Washington. Formado nas Universidades de Stanford e Harvard, foi procurador federal em Maryland de 2018 a 2021, um cargo para o qual foi momeado por Donald Trump.

De 2007 a 2014, enquanto foi procurador federal adjunto no distrito de Maryland, trabalhou em casos relacionados com a violência das gangues, crimes com armas de fogo, narcotráfico e fraude em instituições financeiras e corrupção, segundo o Departamento de Justiça.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo