CartaExpressa

Popularidade de Bolsonaro nas redes atinge o pior nível após atos terroristas

Entre sábado e terça-feira, o ex-presidente caiu de 40 para 21 pontos no Índice de Popularidade Digital (IPD) da Quaest

Popularidade de Bolsonaro nas redes atinge o pior nível após atos terroristas
Popularidade de Bolsonaro nas redes atinge o pior nível após atos terroristas
Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

Os atos golpistas do último domingo 8, com a invasão da Praça dos Três Poderes e a depredação do símbolos da República, têm gerado custos políticos significativos para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a empresa de pesquisa e consultoria Quaest, a partir de um levantamento do Índice de Popularidade Digital (IDP), o ex-capitão atingiu o menor índice de popularidade na internet dos últimos quatro anos.

Bolsonaro marcou 21 pontos no indicador, cuja variação é de 0 a 100. Na véspera das ações terroristas, por exemplo, o ex-presidente tinha um desempenho na casa dos 40 pontos. O pico da popularidade do ex-capitão ocorreu em 7 de outubro, quando chegou a 88,1 pontos. A Quaest monitora o índice diariamente, desde janeiro de 2019.

Ao jornal O Globo, o diretor da Quaest, Felipe Nunes, disse  que divisão do bolsonarismo gerada pelos atos antidemocráticos apontam para “uma fraqueza do movimento de oposição, que vai dar a Lula mais força e mais legitimidade no Brasil, para lutar contra movimentos antidemocráticos”.

“Perder influência nas redes sociais é uma derrota significativa para Bolsonaro, líder político que ascendeu e se estabeleceu a partir da agitação desse ambiente”, afirmou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo