CartaExpressa

Lula volta ao DF e confere estrago no STF e no Planalto; ministro diz que terroristas roubaram armas

O petista foi recebido pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e pelos ministros Dias Toffoli e Luis Roberto Barroso

Lula volta ao DF e confere estrago no STF e no Planalto; ministro diz que terroristas roubaram armas
Lula volta ao DF e confere estrago no STF e no Planalto; ministro diz que terroristas roubaram armas
Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) voltou a Brasília na noite deste domingo 8 e conferiu de perto o estrago feito pelos terroristas bolsonaristas no Palácio do Planalto e na sede do Supremo Tribunal Federal.

Pela manhã, o petista havia viajado a Araraquara, no interior de São Paulo, onde verificou as consequências de intensas chuvas.

Antes de retornar à capital federal, Lula convocou um pronunciamento no qual decretou intervenção federal na Segurança do Distrito Federal. O interventor nomeado é Ricardo Garcia Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça.

Pouco após as 21h, Lula visitou o Planalto, onde viu um cenário de destruição a atingir móveis, vidraças, obras de arte e outros objetos.

Na sequência, ele se dirigiu à sede do STF, onde também encontrou o rastro da violência bolsonarista. Ele foi recebido pela presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e pelos ministros Dias Toffoli e Luis Roberto Barroso.

Segundo o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, os terroristas que invadiram o Planalto roubaram armas letais e não letais, documentos e munições guardados pelo Gabinete de Segurança Institucional.

O ex-deputado Wadih Damous, Secretário Nacional do Consumidor, acompanhou Pimenta na vistoria. “Eles tinham informação do que deveriam levar daqui. Levaram armas, documentos, munição. Isso é muito grave, porque significa que havia informação”, disse.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo