Economia
Fernando Haddad anuncia novos integrantes de sua equipe no Ministério da Fazenda
O ex-prefeito de São Paulo indicou mulheres para assumir postos jurídicos e internacionais da pasta
O futuro ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT) anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira 28, a indicação de novas dirigentes da pasta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A procuradora Fernanda Santiago será assessora especial de Assuntos Jurídicos do Ministério da Fazenda e a diplomata Tatiana Rosito será secretária internacional da pasta.
Fernanda Santiago atua desde 2016 na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). É formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com pós-graduação em Direito Público na Universidade Candido Mendes e em Direito do Estado pela Escola Superior da Procuradoria do Estado de SP. Também é mestranda em Direitos Humanos, com foco em Racismo Institucional, na Universidade de São Paulo (USP).
Tatiana Rosito é diplomata e economista, atualmente consultora do New Development Bank (NDB) em Xangai. Trabalhou mais de dez anos na Ásia, onde serviu nas Embaixadas do Brasil em Pequim e Cingapura, após seu posto na Missão do Brasil junto às Nações Unidas, em Nova York. Foi Representante Chefe da Petrobras na China e Gerente Geral de Desenvolvimento de Negócios na Ásia entre 2017 e 2019.
No setor público, Rosito foi Secretária Executiva da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República (CAMEX) e Assessora Especial dos Ministros da Fazenda e do Planejamento.
Elas se juntam aos quatro integrantes anunciados nas semanas anteriores. Os economistas Bernard Appy, para a Secretaria Especial de Reforma Tributária, e Gabriel Galípolo, que será o secretário-executivo da Fazenda, número 2 na pasta.
Anelize Lenzi Ruas de Almeida indicada para o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), ela já atuava na Procuradoria desde 2006. Com ela, o subprocurador será Gustavo Caldas.
Desde a confirmação do seu nome na chefia do Ministério da Fazenda, Haddad tem realizado uma série de reuniões com representantes do setor financeiro, inclusive com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, com quem discute além do teto de gastos, a isenção de impostos federais sobre os combustíveis.
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