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Se não votar hoje na Câmara, não tem mais PEC, diz José Guimarães

A votação do texto será híbrida, mas só poderão discutir a matéria os deputados que estiverem no plenário

Se não votar hoje na Câmara, não tem mais PEC, diz José Guimarães
Se não votar hoje na Câmara, não tem mais PEC, diz José Guimarães
Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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O deputado federal José Guimarães (PT-CE) afirmou ser necessário votar nesta quarta-feira 15 no plenário da Casa a PEC da Transição, que abre caminho para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) garantir o pagamento do Bolsa Família de 600 reais em 2023.

“Se não votar hoje, não tem mais PEC”, disse o parlamentar petista a jornalistas na Câmara, no início da tarde.

Na Casa, a relatoria está a cargo de Elmar Nascimento (União-BA). A votação do texto será híbrida, mas só poderão discutir a matéria os deputados que estiverem no plenário.

A redação aprovada pelo Senado prevê a ampliação do teto em 145 bilhões de reais para viabilizar o Bolsa Família e outros programas, com validade de dois anos. Estabelece, ainda, que o governo Lula deverá enviar ao Congresso até o fim de agosto a proposta de uma nova âncora fiscal a substituir o teto de gastos.

Ela também permite o uso de até 23 bilhões de reais em investimentos fora do teto de gastos, a partir de recursos originários de excesso de receita. A autorização vale já para 2022.

A indefinição sobre a legalidade do orçamento secreto, cujo julgamento continua nesta quinta no Supremo Tribunal Federal, levou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a adiar a votação da PEC, e tem impactado também na formação do futuro governo. Enquanto espera o resultado no STF, Lira se movimenta para garantir espaços a aliados na próxima gestão. Lula, por sua vez, preferiu empurrar a distribuição de ministérios entre os partidos para depois da aprovação da proposta.

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