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Aumenta a revolta contra o Exército

Ativistas egípcios realizam, nesta sexta-feira 3, novas manifestações no Cairo contra o poder militar, alvo de uma revolta crescente desde a morte de 74 pessoas após uma partida de futebol em Port Said

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CAIRO (AFP) – Ativistas egípcios realizam, nesta sexta-feira 3, novas manifestações no Cairo contra o poder militar, alvo de uma revolta crescente desde a morte de 74 pessoas após uma partida de futebol em Port Said.

Uma coalizão de 28 organizações pró-democracia convocou os manifestantes a se reunirem na saída das mesquitas de toda a capital após a grande oração do meio-dia e seguirem em direção ao Parlamento para exigir o fim do poder do Exército, que administra o país desde a queda de Hosni Mubarak.

Os manifestantes denunciam a má gestão das Forças Armadas na transição democrática e acusam as autoridades de responsabilidade na morte das 74 pessoas na quarta-feira 1 à noite em Port Said (norte). O drama de Port Said provocou manifestações em todo o país na quinta-feira 2, que resultaram em confrontos com a polícia.

Na quinta-feria 2, a polícia utilizou gases lacrimogêneos contra os manifestantes, que responderam jogando pedras nas imediações do ministério do Interior, depois de uma dia e uma noite de confrontos pelo país que deixaram dois mortos e centenas de feridos. Os dois homens mortos, que seriam manifestantes, foram mortos a tiros, disseram as fontes.

Mais de 600 pessoas ficaram feridas no Cairo em confrontos entre a polícia e manifestantes na área do ministério do Interior.

CAIRO (AFP) – Ativistas egípcios realizam, nesta sexta-feira 3, novas manifestações no Cairo contra o poder militar, alvo de uma revolta crescente desde a morte de 74 pessoas após uma partida de futebol em Port Said.

Uma coalizão de 28 organizações pró-democracia convocou os manifestantes a se reunirem na saída das mesquitas de toda a capital após a grande oração do meio-dia e seguirem em direção ao Parlamento para exigir o fim do poder do Exército, que administra o país desde a queda de Hosni Mubarak.

Os manifestantes denunciam a má gestão das Forças Armadas na transição democrática e acusam as autoridades de responsabilidade na morte das 74 pessoas na quarta-feira 1 à noite em Port Said (norte). O drama de Port Said provocou manifestações em todo o país na quinta-feira 2, que resultaram em confrontos com a polícia.

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