Mundo
Explosões não foram atentado, diz governo
De acordo com o governo, um incêndio em uma instalação militar provocou a detonação de munições e bombas


Emerson Penha*
Correspondente da EBC na África
Maputo (Moçambique) – As autoridades da República do Congo estão investigando a origem da tragédia que provocou mortes e destruição na capital Brazzaville.
De acordo com o governo, um incêndio em uma instalação militar provocou a detonação de munições e bombas, e uma série de explosões pôs abaixo o prédio e várias construções vizinhas. Mais de 200 corpos já foram retirados dos escombros, e centenas de pessoas ficaram feridas.
Em princípio, o Ministério da Defesa congolês descarta a possibilidade de atentado terrorista ou tentativa de golpe de Estado e diz acreditar que o fogo tenha sido acidental.
Os estouros foram ouvidos a quilômetros de distância, até na capital da vizinha República Democrática do Congo – Kinshasa, separada de Brazzaville pelo Rio Congo.
Há relatos de moradores que, assustados, fogem da região norte da cidade, onde a tragédia ocorreu, e estão nas ruas do lado sul de Brazzaville, aguardando novidades sobre o caso. Muitas construções que não caíram ficaram severamente danificadas, e as pessoas têm medo de ficar dentro de casa. Números extraoficiais estimam em 2 mil o número de desabrigados até agora.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
Emerson Penha*
Correspondente da EBC na África
Maputo (Moçambique) – As autoridades da República do Congo estão investigando a origem da tragédia que provocou mortes e destruição na capital Brazzaville.
De acordo com o governo, um incêndio em uma instalação militar provocou a detonação de munições e bombas, e uma série de explosões pôs abaixo o prédio e várias construções vizinhas. Mais de 200 corpos já foram retirados dos escombros, e centenas de pessoas ficaram feridas.
Em princípio, o Ministério da Defesa congolês descarta a possibilidade de atentado terrorista ou tentativa de golpe de Estado e diz acreditar que o fogo tenha sido acidental.
Os estouros foram ouvidos a quilômetros de distância, até na capital da vizinha República Democrática do Congo – Kinshasa, separada de Brazzaville pelo Rio Congo.
Há relatos de moradores que, assustados, fogem da região norte da cidade, onde a tragédia ocorreu, e estão nas ruas do lado sul de Brazzaville, aguardando novidades sobre o caso. Muitas construções que não caíram ficaram severamente danificadas, e as pessoas têm medo de ficar dentro de casa. Números extraoficiais estimam em 2 mil o número de desabrigados até agora.
*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.