Os desafios econômicos de Lula e Haddad, o ‘Plano A’

André Barrocal entrevista o deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT-RJ)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, tem um desafio antes da posse: garantir dinheiro no apertado orçamento federal de 2023 para pagar 600 reais de Bolsa Família a 21 milhões de pessoas. Cumprir a promessa eleitoral exigirá uma licença para gastar por fora do chamado teto de gastos, operação que deixa mal-humorado o dito “mercado”. E os financistas não são o único obstáculo: o Congresso precisa aprovar o plano lulista e já ensaia um toma-lá-dá-cá, ou seja, prefere saber primeiro que espaço terá no futuro governo Lula, antes de votar qualquer coisa neste fim de ano. Para o senador Jaques Wagner (PT-BA), Lula deveria indicar logo seu futuro ministro da Fazend, para facilitar as negociações. O “plano A” do presidente eleito para o cargo é Fernando Haddad, que acaba de representá-lo de um evento na Febraban, a federação dos bancos. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO o deputado federal eleito Lindbergh Farias (PT-RJ), um dos participantes do governo de transição.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

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