Sociedade

Atirador de Aracruz responderá por ato análogo a 3 assassinatos e 10 tentativas de homicídio

O jovem de 16 anos confessou o crime foi levado ao Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo, em Cariacica

Atirador de Aracruz responderá por ato análogo a 3 assassinatos e 10 tentativas de homicídio
Atirador de Aracruz responderá por ato análogo a 3 assassinatos e 10 tentativas de homicídio
Foto: Reprodução
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O atirador responsável por matar três pessoas em duas escolas de Aracruz, no Espírito Santo, na sexta-feira 25, responderá por ato infracional análogo a 10 tentativas de homicídio qualificado por motivo fútil e três homicídios qualificados por motivo fútil. A informação foi divulgada pela Polícia Civil.

Segundo a corporação, o jovem de 16 anos foi encaminhado ao Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo, em Cariacica, na Grande Vitória. As armas e as munições apreendidas chegaram ao Departamento de Criminalística – Balística da Polícia Civil.

Duas professoras e uma menina de 12 anos foram assassinadas. Conforme o último boletim da Secretaria de Saúde, divulgado na manhã deste sábado 26, seis vítimas seguiam hospitalizadas, quatro mulheres e duas crianças.

O atirador usou duas armas na ação, segundo o governador Renato Casagrande (PSB). Ele confessou o crime ainda na tarde de sexta.

“Foi uma conversa muito colaborativa, com uma riqueza de detalhes e acompanhado dos pais. Não tem motivo. Ele planejou esse fato durante dois anos, mas o motivo ele não falou”, informou a Polícia Civil em entrevista.

O assassino estudou até o fim do primeiro semestre deste ano em uma das instituições atacadas, a Escola Estadual Primo Bitti. Lá, seus disparos deixaram duas professoras mortos. Na sequência, ele deixou o local, entrou em um carro e dirigiu até o Centro Educacional Praia de Coqueiral, onde também abriu fogo e matou um aluno.

O automóvel utilizado para se deslocar de uma escola para a outra é um Renault Duster dourado que pertence ao pai do atirador. O automóvel também foi apreendido pela polícia.

A Secretaria de Segurança Pública acrescentou que o jovem vestia roupas camufladas e cobria o rosto no momento do crime. Ele também carregava o símbolo da suástica em suas roupas.

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