Economia

Transição tenta suspender venda de ativos da Petrobras até a posse de Lula

A equipe de Lula (PT) teve uma reunião, em Brasília, com o ministro Adolfo Sachsida. A solicitação de suspensão também será encaminhada à estatal

Transição tenta suspender venda de ativos da Petrobras até a posse de Lula
Transição tenta suspender venda de ativos da Petrobras até a posse de Lula
Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

O governo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao Ministério de Minas e Energia, nesta terça-feira 22, para suspender a venda de ativos da Petrobras, como refinarias, até a posse do presidente eleito.

A equipe de transição teve uma reunião, em Brasília, com o ministro Adolfo Sachsida. A solicitação de suspensão também será encaminhada à estatal.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), um dos cotados a assumir a presidência da Petrobras a partir de 2023, projetou “conversar o quanto antes” com a direção da empresa.

Entre os processos que o governo de transição tenta interromper está a venda da participação da Petrobras na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil.

“A gente indicou que esse é um processo complexo, que envolve relações com governo da Bolívia, toda uma programação do sistema de gás com Argentina, Bolívia e Brasil. Enfim, não é uma coisa que se possa fazer a toque de caixa, no final do governo”, explicou Prates.

O senador petista afirmou que Sachsida se comprometeu a não assinar novas medidas até o fim do ano, sob o argumento de que caberia ao novo governo adotar as ações que considere necessárias.

“Nós nos manifestamos várias vezes, o presidente Lula também, contra a venda de ativos dessa forma que está sendo feita. Não quer dizer necessariamente que não haja venda de ativos no futuro, mas isso é uma avaliação que vai caber com muita parcimônia e cuidado à nova gestão”, completou Prates.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo