Cultura
Depois de dois anos, Flip volta às ruas de Paraty dia 23
Serão cinco dias de atividades que incluem mesas-redondas, apresentações musicais, oficinas, sessões de filmes, saraus e jogos
A 20ª edição da tradicional Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) começa na próxima quarta-feira 23, de forma presencial, depois de dois anos. Em 2020 e 2021, o evento, realizado no sul do estado do Rio, teve apenas edições virtuais, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
Serão cinco dias de atividades que incluem mesas-redondas, apresentações musicais, oficinas, sessões de filmes, saraus e jogos. Há ainda programações paralelas, com estandes de editoras e autores, comercialização de livros e um evento chamado Flipinha (voltado para crianças).
Também está prevista a participação de autores como os brasileiros Cida Pedrosa, Cidinha da Silva, Lenora de Barros, Lázaro Ramos, Geovani Martins, Cristhiano Aguiar, Ricardo Aleixo, Bernardo Carvalho e Luiz Maurício Azevedo.
Presenças internacionais
Entre as presenças internacionais figuram as argentinas Camila Sosa Villada e Cecilia Pavón; a cubana Teresa Cárdenas; as francesas Nastassja Martin e Annie Ernaux; as norte-americanas Saidiya Hartman e Ladee Hubbard; a portuguesa Alice Neto e e o chileno Benjamin Labatut.
A festa será aberta às 20h de quarta-feira 23, com uma mesa chamada “Pátrios lares”, uma homenagem à escritora e educadora Maria Firmino dos Reis, autora cujos textos levam à reflexão sobre temas como a condição da mulher no século XIX, os feminismos e o papel da mulher na sociedade brasileira.
A mesa de abertura contará com a participação da historiadora Ana Flávia Magalhães Pinto, da pesquisadora de autorias negras Fernanda Miranda, da cientista social Midria e do coletivo Slam das Minas.
A Flip terminará no domingo, dia 27. Ela é realizada desde 2003 no centro histórico de Paraty, patrimônio mundial no litoral sul do estado.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.