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Lula e ministro norueguês se reúnem e acertam a reativação do Fundo Amazônia no início de 2023

Em junho, o governo norueguês já havia admitido que uma derrota de Bolsonaro significaria a retomada dos pagamentos

O presidente eleito Lula durante participação na COP27, no Egito. Foto: AHMAD GHARABLI/AFP
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O Fundo Amazônia será reativado logo após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República, confirmou nesta quinta-feira 17 o ministro do Meio Ambiente da Noruega, Espen Barth Eide.

Entre 2008 e 2018, a Noruega transferiu 1,2 bilhão de dólares (cerca de 6 bilhões de reais) para o Fundo Amazônia, que paga para o Brasil prevenir, monitorar e combater o desmatamento. Como mostrou CartaCapital, o governo de Jair Bolsonaro (PL) deixou de investir 3,3 bilhões de reais do fundo.

A Noruega interrompeu os repasses em 2019, quando a gestão do ex-capitão acabou com dois comitês responsáveis pela gestão do fundo, um rompimento do acordo que definia as regras do financiamento. No início deste mês, o Supremo Tribunal Federal determinou o reinício do Fundo Amazônia em até 60 dias.

À agência Reuters, Eide afirmou nesta quinta que a reativação do Fundo ocorrerá “muito em breve após 1º de janeiro”.

Lula e Eide se reuniram nesta quinta no Egito por cerca de 40 minutos. Trata-se de um encontro no âmbito da COP27, realizada em Sharm-el-Sheikh.

Em junho deste ano, o ministro norueguês já havia admitido à Reuters que uma derrota de Bolsonaro na eleição significaria a retomada dos pagamentos via Fundo Amazônia.

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