CartaExpressa

Kassab reforça que o PSD deve integrar a base de Lula no Congresso Nacional

O presidente pessedista também indicou apoio à reeleição de Lira à presidência da Câmara

Kassab reforça que o PSD deve integrar a base de Lula no Congresso Nacional
Kassab reforça que o PSD deve integrar a base de Lula no Congresso Nacional
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil Gilberto Kassab em audiência na Câmara dos Deputados.
Apoie Siga-nos no

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, reforçou a tendência de o partido integrar a base de apoio ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A bancada pessedista terá, a princípio, 42 deputados e 11 senadores na próxima legislatura.

Kassab participou, na terça-feira 8, de um jantar em Brasília com a presença do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que deve receber o apoio do PSD em sua tentativa de reeleição, no início de 2023.

“Existe, sim, um encaminhamento para integrar a base de Lula. E isso vai se consolidar ao longo do tempo, nos próximos passos. Nós estaremos representados por essa aliança pela governabilidade”, afirmou o presidente do PSD a jornalistas após o encontro.

Ele também defendeu um novo mandato para Lira no comando da Câmara e a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à presidência do Senado.

“Saímos de um processo bastante, não digo traumático, mas bastante duro, de enfrentamento muito duro, de duas candidaturas fortes. Acho que, se puder prevalecer um consenso nas duas Casas, é positivo”, avaliou. “Não tenho por que não dizer que a recondução de Lira e Pacheco possam ser fatores importantes para a estabilidade das relações, num primeiro momento, do Congresso com o Executivo.”

Na terça 8, o PSD confirmou seus representantes na equipe de transição de Lula: Antonio Brito (BA), Otto Alencar (BA), Omar Aziz (AM), Carlos Fávaro (MT) e Alexandre Silveira (MG).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo