CartaExpressa

Bolsonarista vira piada na França por chamar Macron de comunista

Após a gafe, o apresentador do programa ‘Quotidien’ afirmou que bolsonaristas são mal informados

Bolsonarista vira piada na França por chamar Macron de comunista
Bolsonarista vira piada na França por chamar Macron de comunista
Apoie Siga-nos no

Um bolsonarista que participava dos atos golpistas após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, virou alvo de piada de um programa da televisão francesa. 

Questionado por um repórter da emissora sobre a opinião do manifestante sobre o presidente francês, o homem afirmou que Emmanuel Macron era “comunista” e de “esquerda”. 

“Você tem um presidente de esquerda. Aqui, a esquerda rasgou a Constituição”, diz o golpista à TV francesa. 

Após a exibição da fala do bolsonarista, o apresentador do programa Quotidien confirma com o repórter: “eles pensam verdadeiramente que Macron é de esquerda no Brasil?”.

O correspondente do Rio de Janeiro responde que os golpistas estão convencidos de que o presidente francês seria comunista. O apresentador então retruca que “eles estão muito mal-informados.”

”. 

Apesar de ter sido membro do Partido Socialista, Macron é visto na França como um presidente centrista, que agrada os dois campos do espectro ideológico. 

Quando foi ministro da Economia, o francês teve postura pró-reformista e favorável a empresas, criticando a jornada semanal de trabalho do país, de 35 horas e se posicionando contra a taxação de grandes fortunas. 

A reportagem da emissora francesa acompanhava os atos que aconteceram no último dia 02 de outubro, em frente ao Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de Janeiro. 

Os manifestantes ali presentes pediam um golpe militar para impedir a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para os bolsonaristas, a eleição foi fraudada para beneficiar o petista e deveria ser anulada.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo