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Deputado pede que governo garanta direito de ‘brasiguaios’

Para Zeca Dirceu, é importante que o governo regularize de uma vez por todas a situação fundiária no País sem deixar de considerar os direitos daqueles que vivem há anos na região

Deputado pede que governo garanta direito de ‘brasiguaios’
Deputado pede que governo garanta direito de ‘brasiguaios’
Agricultores brasileiros que vivem no Paraguai - os chamados brasiguaios - plantam trigo. Foto: Antonio Cruz / ABr.abr.2008
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O deputado federal Zeca Dirceu, do PT-PR, manifestou preocupação com a situação dos brasileiros que vivem e moram no Paraguai – os chamados “brasiguaios” – ameaçados de terem suas propriedades invadidas pelo movimento Associação dos Carperos de Alto Paraná.

O parlamentar afirmou ainda que nesta semana irá debater a questão na Câmara dos Deputados.

“A situação é preocupante e vamos insistir para que o governo do presidente Fernando Lugo adote medidas que assegurem os direitos dos milhares de brasileiros que vivem há anos na região. Caso seja necessário poderemos instalar uma Comissão na Casa para acompanhar todo esse processo em parceria com os Ministérios da Justiça e Relações Exteriores” afirmou Zeca.

A disputa pela posse das terras agravou-se quando o governo paraguaio determinou que o Instituto Geográfico Militar efetuasse a demarcação de cerca de 18.000 hectares situados no Departamento de Alto Paraná e que pertencem a trinta produtores brasileiros.

Como forma de pressão, os “carperos” passaram a acompanhar “in loco” as demarcações, o que provocou tensão entre as partes.  Mas a reivindicação dos sem-terra paraguaios é bem mais ampla.

Pedem a expropriação de cerca de 160 mil hectares das terras localizadas a menos de 50 km da área de fronteira do País cujos proprietários são estrangeiros. Destes, a maioria é composta por brasileiros.

Para Zeca Dirceu, é importante que o governo regularize de uma vez por todas a situação fundiária no País sem deixar de considerar os direitos daqueles que vivem há anos na região. “São brasileiros que vivem de forma legal no Paraguai; geram riqueza como produtores de soja e estão perfeitamente integrados à sociedade local. Muitos já possuem inclusive cidadania ou seus cônjuges e filhos são paraguaios. A questão é delicada e merece toda nossa atenção”.

O deputado federal Zeca Dirceu, do PT-PR, manifestou preocupação com a situação dos brasileiros que vivem e moram no Paraguai – os chamados “brasiguaios” – ameaçados de terem suas propriedades invadidas pelo movimento Associação dos Carperos de Alto Paraná.

O parlamentar afirmou ainda que nesta semana irá debater a questão na Câmara dos Deputados.

“A situação é preocupante e vamos insistir para que o governo do presidente Fernando Lugo adote medidas que assegurem os direitos dos milhares de brasileiros que vivem há anos na região. Caso seja necessário poderemos instalar uma Comissão na Casa para acompanhar todo esse processo em parceria com os Ministérios da Justiça e Relações Exteriores” afirmou Zeca.

A disputa pela posse das terras agravou-se quando o governo paraguaio determinou que o Instituto Geográfico Militar efetuasse a demarcação de cerca de 18.000 hectares situados no Departamento de Alto Paraná e que pertencem a trinta produtores brasileiros.

Como forma de pressão, os “carperos” passaram a acompanhar “in loco” as demarcações, o que provocou tensão entre as partes.  Mas a reivindicação dos sem-terra paraguaios é bem mais ampla.

Pedem a expropriação de cerca de 160 mil hectares das terras localizadas a menos de 50 km da área de fronteira do País cujos proprietários são estrangeiros. Destes, a maioria é composta por brasileiros.

Para Zeca Dirceu, é importante que o governo regularize de uma vez por todas a situação fundiária no País sem deixar de considerar os direitos daqueles que vivem há anos na região. “São brasileiros que vivem de forma legal no Paraguai; geram riqueza como produtores de soja e estão perfeitamente integrados à sociedade local. Muitos já possuem inclusive cidadania ou seus cônjuges e filhos são paraguaios. A questão é delicada e merece toda nossa atenção”.

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