Política

Ministro das Comunicações acusa rádio do próprio pai de suposta fraude contra Bolsonaro

Em relatório ao TSE, Fábio Faria diz que rádio Agreste FM teria veiculado menos propagandas eleitorais do ex-capitão

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O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD-RN), acusou no Tribunal Superior Eleitoral a rádio de seu pai de ter veiculado menos propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) do que de Lula (PT).

O relatório em que consta as denúncias foi apresentado pelo ministro e outros integrantes da campanha do presidente ao TSE na última segunda-feira 24.

Segundo o levantamento, a Agreste FM, rádio do interior do Rio Grande do Norte, teria veiculado cinco inserções do PT contra duas do partido do presidente entre 7 e 11 de outubro.

Robinson Faria (PL), pai do ministro, é sócio da rádio e ex-governador do Rio Grande do Norte. Quando se elegeu deputado federal, foi um dos principais cabos eleitorais do presidente no estado.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro citou o evento como prova de que não influencia no processo eleitoral na região. 

“Meu pai é um dos sócios dessa rádio, mas quem comanda a rádio é o Cid Arruda, que foi prefeito da cidade pelo PSB”, disse Farias, que também integra a campanha à reeleição do presidente.

“Isso mostra que eu não agi em favor de ninguém para montar essa. É uma relação de emissora que foi feita depois que integrador da campanha que algumas rádios no Nordeste não estavam veiculando os programas de Bolsonaro”, complementa. 

Ainda segundo a campanha, 94 rádios garantirão mais inserções de Bolsonaro na programação e outras 37 terão que visualizar o conteúdo eleitoral de forma igualitária. 

Algumas rádios, no entanto, argumentam que não receberam o conteúdo da campanha do ex-capitão de forma regular. 

De acordo com a legislação eleitoral, no segundo turno, os candidatos têm direito a 25 inserções diárias no rádio de 30 segundos cada.

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