Economia
A Semana do Mercado: juros, crescimento e pesquisas na mira dos investidores
Os resultados de Datafolha e Paraná Pesquisas conseguiram convencer os investidores a “soltar o freio de mão” para carteiras mais agressivas


Esta semana pré-eleitoral é marcada por reuniões de política monetária e divulgações de Produto Interno Bruto (PIB) ao redor do mundo. O principal evento para o mercado brasileiro, contudo, é a reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom, que deve decidir se altera ou se mantém a taxa Selic em 13,75%.
No cenário internacional, o destaque será a divulgação de uma série de indicadores dos EUA, a começar pelo indicador de inflação mirado pelo Federal Reserve, o Personal Consumption Expenditures Price Index. Também serão conhecidos o PIB, a renda pessoal e as vendas de novas moradias.
Também a China divulga seu PIB e outros dados importantes relacionados à atividade do país. Na zona do euro, o Banco Central Europeu, a autoridade monetária já sinaliza mais um aumento dos juros, com investidores apostando que será de 0,75 de ponto percentual, enquanto o Banco do Japão decide, na sexta-feira, se mexe ou não na taxa de -0,10%. E França e Alemanha divulgam os respectivos PIBs.
Por aqui, além do Copom, existem posições mais agressivas e isso tem justificado o descolamento dos preços dos ativos brasileiros. O real vem se mantendo em valorização firme, desafiando o DXY, que continua a mostrar queda do euro, libra e iene.
Os resultados de Datafolha e Paraná Pesquisas conseguiram convencer os investidores a “soltar o freio de mão” para carteiras mais agressivas em moeda e em ações. Os destaques ficam, é claro, para Petrobras e BB, que sobem com promessas de privatização caso haja a reeleição de Jair Bolsonaro.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.