Política

Lula indica foco em comícios no 2º turno e impõe limite a debates na TV

O petista demonstrou confiança na possibilidade de reverter o cenário em São Paulo e Rio e de confirmar seu triunfo em Minas

Foto: Miguel Schincariol/AFP
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O ex-presidente Lula, candidato do PT ao Palácio do Planalto, se reuniu nesta quarta-feira 5 com lideranças políticas de 19 estados e do Distrito Federal. No evento, em São Paulo, governadores e senadores apontaram os desafios do segundo turno, a ser disputado contra Jair Bolsonaro (PL) em 30 de outubro. Segundo o petista, a prioridade nesta reta final de campanha será de eventos públicos, não de debates.

Em seu discurso, Lula celebrou o apoio de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) à sua candidatura no segundo turno e demonstrou confiança em uma nova vitória sobre Bolsonaro.

No primeiro turno, o petista obteve 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% do ex-capitão. Tebet recebeu 4,1% e terminou à frente de Ciro, que chegou a 3%.

“Tenho certeza de que vamos ganhar as eleições em São Paulo, vamos repetir a vitória em Minas Gerais e vamos ganhar no Rio de Janeiro”, declarou Lula.

Em São Paulo, Bolsonaro venceu Lula no primeiro turno por 47,71% a 40,89%. No Rio, a vantagem do presidente foi de 51,09% a 40,68%. Em Minas, o petista triunfou por 48,29% a 43,6%.

Nesta quarta, Lula também projetou visitar estados “teoricamente difíceis”, como Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Ao citar o exemplo catarinense, ele exaltou a presença de Décio Lima (PT) no segundo turno contra Jorginho Mello (PL) na corrida ao governo estadual.

Ele ainda indicou que o foco de sua campanha no segundo turno será nos atos públicos, não nos debates organizados por emissoras de TV.

“Eu gosto de comício, de passeata e de carreata. Acho que na campanha a gente tem de olhar no olho das pessoas, tem de sentir o bater do coração das pessoas, tem de ver a reação das pessoas a cada palavra que a gente fala. Não sei se já estão organizados os debates, mas eu não vou fazer mais debate do que o necessário”, avisou o ex-presidente. “Posso fazer um ou dois debates, mas eu quero ir para a rua conversar com o povo.”

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