Economia
GM suspende atividades em oito fábricas em São José dos Campos
Empregados receberam licença remunerada por tempo indeterminado; sindicato promete reação


Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
A General Motors concedeu nesta terça-feira 24 licença remunerada por tempo indeterminado aos empregados de oito fábricas da montadora, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. A medida surpreendeu a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade e região que preferiu cancelar o ato previsto para hoje à tarde contra possíveis demissões na empresa.
Por meio de nota, a montadora justificou que a decisão tem como objetivo “proteger a integridade física dos colaboradores” enquanto continuam as discussões com os representantes sindicais. No comunicado, a empresa avaliou o momento como delicado, razão pela qual argumentou que não iria “expor seus empregados a eventuais incitações e provocações comuns”. Foi marcada para amanhã (25) uma nova reunião entre os representantes da GM, dos funcionários e do governo federal, na sede da prefeitura daquela cidade.
Segundo o sindicato da categoria, até os empregados terceirizados foram dispensados. Os que estavam dentro da fábrica receberam ordens para sair antes do término do expediente e aqueles que entrariam em serviço logo depois ficaram sabendo da medida já a caminho do trabalho.
Também por meio de nota, o sindicato condenou a atitude da montadora, ao classificá-la de “antidemocrática” e inconstitucional por caracterizar paralisação patronal. Segundo a entidade, essa atitude da empresa só faz aumentar “a insegurança entre os trabalhadores” diante do risco de demissões em massa.
ÀAs incertezas quanto à manutenção dos trabalhadores em seus postos começaram após o anúncio da intenção da empresa em desativar parcialmente a atividades, atingindo as linhas de montagem dos modelos Corsa hatchback, Meriva, Zafira e Classic. Em duas etapas do Plano de Demissão Voluntária (PDV), em junho e neste mês, houve a adesão de 356 metalúrgicos.
*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil
Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil
A General Motors concedeu nesta terça-feira 24 licença remunerada por tempo indeterminado aos empregados de oito fábricas da montadora, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. A medida surpreendeu a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos da cidade e região que preferiu cancelar o ato previsto para hoje à tarde contra possíveis demissões na empresa.
Por meio de nota, a montadora justificou que a decisão tem como objetivo “proteger a integridade física dos colaboradores” enquanto continuam as discussões com os representantes sindicais. No comunicado, a empresa avaliou o momento como delicado, razão pela qual argumentou que não iria “expor seus empregados a eventuais incitações e provocações comuns”. Foi marcada para amanhã (25) uma nova reunião entre os representantes da GM, dos funcionários e do governo federal, na sede da prefeitura daquela cidade.
Segundo o sindicato da categoria, até os empregados terceirizados foram dispensados. Os que estavam dentro da fábrica receberam ordens para sair antes do término do expediente e aqueles que entrariam em serviço logo depois ficaram sabendo da medida já a caminho do trabalho.
Também por meio de nota, o sindicato condenou a atitude da montadora, ao classificá-la de “antidemocrática” e inconstitucional por caracterizar paralisação patronal. Segundo a entidade, essa atitude da empresa só faz aumentar “a insegurança entre os trabalhadores” diante do risco de demissões em massa.
ÀAs incertezas quanto à manutenção dos trabalhadores em seus postos começaram após o anúncio da intenção da empresa em desativar parcialmente a atividades, atingindo as linhas de montagem dos modelos Corsa hatchback, Meriva, Zafira e Classic. Em duas etapas do Plano de Demissão Voluntária (PDV), em junho e neste mês, houve a adesão de 356 metalúrgicos.
*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil
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