Drauzio Varella

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Médico cancerologista, foi um dos pioneiros no tratamento da AIDS no Brasil. Entre outras obras, é autor de "Estação Carandiru", livro vencedor do Prêmio Jabuti 2000 na categoria não-ficção, adaptado para o cinema em 2003.

Opinião

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Cirurgião das cavernas

Uma descoberta feita na Indonésia revela que, no Pleistoceno tardio, foi realizada uma cirurgia de amputação, prática tornada rotina apenas 30 mil anos mais tarde

Foto: AFP
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Durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados diziam que amputar uma perna era morrer duas vezes: a primeira durante a operação, a segunda de febre. De fato, infecções bacterianas do coto do membro amputado eram tão frequentes que a cirurgia só era indicada em casos de gangrena, sangramento incontrolável e outras situações extremas.

A descoberta da caverna Liang ­Tebo, em Bornéu, na Indonésia, acaba de revelar que esse tipo de cirurgia já era realizado há muito mais tempo do que imaginávamos. Liang Tebo é uma caverna com 160 metros cúbicos, formada por três salões com pinturas pré-históricas nas paredes da câmara superior, que datam de 41 mil anos atrás, no Pleistoceno tardio.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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