Economia

Simplesmente não paga, propõe economista de Ciro para acabar com o orçamento secreto

Nelson Marconi criticou o Teto de Gastos e sugeriu uma reforma fiscal já no início do próximo governo

(Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE)
Apoie Siga-nos no

O economista Nelson Marconi, que assessora a campanha de Ciro Gomes (PDT) à Presidência, afirmou nesta quinta-feira 15 que em um eventual governo do pedetista não haverá o chamado orçamento secreto., manobra usada para destinação de verbas públicas a projetos sem a identificação dos parlamentares beneficiados.

“É essencial no primeiro dia de governo acabar com o orçamento secreto”, defendeu o economista. “Já me perguntaram como fazer. Simplesmente não pago e acabou”.

Marconi participou em Brasília de um seminário com assessores econômicos dos candidatos para apresentar os programas de governo. O evento evento é organizado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF) e Fórum Nacional pela Redução da Desigualdade.

No evento, o economista também criticou o Teto de Gastos e propôs uma reforma fiscal que envolva componentes tributários, de despesas e previdenciários. Para ele, para se ter o teto de despesas é preciso excluir os investimentos da conta.

“Temos que ter uma regra de controle das despesas. Pode ser crescimento do PIB, mas não está fechado”, mencionou. “Temos que ter mecanismos de controle da dívida. Só com isso também conseguimos controlar a despesa com juro”.

O assessor ressaltou ainda que o histórico de Ciro como ex-ministro e ex-governador não deixa margem para dúvidas sobre a seu fiscal.

Participaram do evento, além de Marconi, Carlos Arthur Newlands Junior, da candidata Sofia Manzano (PCB), Guilherme Mello, assessor de Lula (PT) e Eduardo Almeida, da campanha de Vera Lúcia (PSTU).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo