Sociedade
Morre aos 78 anos o jornalista Silvio Lancellotti
Segundo o Hospital São Paulo, ele ‘estava internado na UTI geral desde o dia 6 de setembro com grave quadro cardíaco’
Morreu nesta terça-feira 13, aos 78 anos, o jornalista Silvio Lancellotti. Segundo o Hospital São Paulo, ele “estava internado na UTI geral desde o dia 6 de setembro com grave quadro cardíaco”.
A informação também foi divulgada pela ESPN, emissora na qual o profissional trabalhou por quase uma década, no início dos anos 2000.
Paulista de São Vicente, Lancellotti nasceu em 16 de agosto de 1944. Além do jornalismo e da paixão pela gastronomia, formou-se em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ele trabalhou nas revistas Veja e IstoÉ, dirigiu a Vogue e foi cronista dos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.
Na TV, brilhou como comentarista de jogos do Campeonato Italiano na Band, ao lado de Luciano do Valle. Também trabalhou na Manchete, na Globo e na Record, além da ESPN. Ao longo da última década, manteve uma coluna no portal R7.
Jornalistas que dividiram redações com Lancellotti lamentaram a morte.
“Quando entrei na ESPN em 2007, meu primeiro momento de perceber que meu sonho estava se realizando foi ouvindo e falando com Silvio Lancellotti. Imagina, o cara das transmissões do Italiano na minha infância e imaginário era, como o nome da padaria, REAL”, escreveu Conrado Giulietti nas redes sociais.
“Recebo com enorme pesar a notícia do falecimento do querido Silvio Lancellotti, uma inspiração e referência para os fãs de futebol italiano e internacional no Brasil. Foi nossa companhia durante tantas manhãs, e nos deu a honra de ser colega de trabalho na ESPN. Paz aos amigos”, declarou Leonardo Bertozzi.
Chico Lang escreveu: “Cobrimos juntos a Copa de 1990, na Itália, onde ele foi considerado o jornalista mais produtivo do torneio. Também era um mestre na cozinha. Meus sentimentos para a família”.
CartaCapital
Há 29 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.