Política

Quaest: França e Pontes estão tecnicamente empatados na disputa pelo Senado em SP

Ex-governador aparece numericamente à frente com 25% das intenções de voto, ante 23% do ex-ministro de Bolsonaro

Fotos: Sergio Dutti/PSB e Agência Brasil
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O ex-governador Márcio França (PSB) lidera numericamente a corrida eleitoral pelo Senado, mas está tecnicamente empatado com o ex-ministro bolsonarista Marcos Pontes (PL). Os dados são da mais nova rodada da pesquisa Quaest entre os eleitores do estado.

Ao todo, o pessebista tem 25% das intenções de voto e está na dianteira. Pontes, no entanto, vem logo atrás, com 23%. Em terceiro lugar, segundo o levantamento, está a deputada Janaina Paschoal (PRTB), que soma 7%.

Um pouco mais distantes do primeiro pelotão aparecem Aldo Rebelo (PDT), com 2%, e Edson Aparecido (MDB), com o mesmo percentual. Há ainda 1% de eleitores que marcam votos em Vivian Mendes (UP), Ricardo Mellão (Novo), Tito Bellini (PCB) e Antônio Carlos (PCO). Azkoul (DC) e Mancha Coletivo Socialista (PSTU) são as duas únicas candidaturas que não pontuaram na pesquisa.

O levantamento difere dos realizados por outros institutos ao longo dos últimos dias. Na Ipec, por exemplo, França é citado por 31% dos entrevistados, Pontes conta com o apoio de apenas 13%. Na Datafolha divulgada no primeiro dia do mês, o ex-governador somou 30%, ante 13% do ex-ministro de Bolsonaro.

A Quaest mediu ainda a rejeição de cada um dos principais nomes monitorados. França tem 28%, Pontes 20% e Janaina 19%. O índice de desconhecimento de cada candidato é, respectivamente, 35%, 49% e 69%. Já o potencial de votos até o momento é de 36% para França, 30% para Pontes e 11% para Janaina.

A pesquisa desta quinta-feira ouviu presencialmente 2 mil eleitores de SP entre os dias 2 e 5 de setembro. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi contratada pela consultoria de investimentos Genial e está registrada como SP-04685/2022 no Tribunal Regional Eleitoral e como BR-05452/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.

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