Política
Patrus Ananias é indicado como candidato do PT em Belo Horizonte
Executiva nacional do partido manteve candidatura na capital mineira e quer o ex-ministro na cabeça da chapa


A executiva nacional do PT decidiu nesta terça-feira 3 que o partido terá candidato próprio nas eleições municipais em Belo Horizonte. A cúpula petista indicou o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias como candidato.
Os petistas mineiros romperam a aliança com Marcio Lacerda (PSB) no último sábado. Lacerda foi eleito numa chapa que, entre outros partidos, tinha PT e PSDB juntos na eleição de 2008. O PT desistiu de apoiar a reeleição do atual prefeito porque o PSB não quis fazer uma aliança nas eleições para a Câmara dos Vereadores. A decisão deve enfraquecer a bancada de vereadores petistas na capital.
Segundo a direção do partido, Lacerda não cumpriu com a sua promessa. “O Marcio Lacerda não cumpriu o acordo que estava escrito e, conforme noticiado pela imprensa mineira, a pedido do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador (Antonio) Anastasia (PSDB)”, disse o presidente do PT, Rui Falcão, que é deputado estadual em São Paulo.
Após o rompimento com Lacerda, foi feita uma convenção às pressas que colocou o atual vice-prefeito Roberto Carvalho como candidato do PT. O partido agora deve convencer Carvalho a abdicar de sua candidatura à prefeitura até quinta-feira 5, data limite do registro na Justiça Eleitoral. Carvalho deve ir nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com a direção do partido.
A direção petista quer a formação de uma comissão estadual com Carvalho, Patrus e o deputado federal Miguel Correa, que seria o candidato à vice na chapa de Lacerda. Eles esperam que os três referendem a candidatura de Patrus até a data limite, quando deve ser feito um ato solene para lançar o candidato. Do contrário, a executiva do partido pode intervir e impor o nome de Patrus.
A executiva nacional do PT decidiu nesta terça-feira 3 que o partido terá candidato próprio nas eleições municipais em Belo Horizonte. A cúpula petista indicou o ex-ministro do Desenvolvimento Social Patrus Ananias como candidato.
Os petistas mineiros romperam a aliança com Marcio Lacerda (PSB) no último sábado. Lacerda foi eleito numa chapa que, entre outros partidos, tinha PT e PSDB juntos na eleição de 2008. O PT desistiu de apoiar a reeleição do atual prefeito porque o PSB não quis fazer uma aliança nas eleições para a Câmara dos Vereadores. A decisão deve enfraquecer a bancada de vereadores petistas na capital.
Segundo a direção do partido, Lacerda não cumpriu com a sua promessa. “O Marcio Lacerda não cumpriu o acordo que estava escrito e, conforme noticiado pela imprensa mineira, a pedido do senador Aécio Neves (PSDB) e do governador (Antonio) Anastasia (PSDB)”, disse o presidente do PT, Rui Falcão, que é deputado estadual em São Paulo.
Após o rompimento com Lacerda, foi feita uma convenção às pressas que colocou o atual vice-prefeito Roberto Carvalho como candidato do PT. O partido agora deve convencer Carvalho a abdicar de sua candidatura à prefeitura até quinta-feira 5, data limite do registro na Justiça Eleitoral. Carvalho deve ir nesta quarta-feira a São Paulo para se reunir com a direção do partido.
A direção petista quer a formação de uma comissão estadual com Carvalho, Patrus e o deputado federal Miguel Correa, que seria o candidato à vice na chapa de Lacerda. Eles esperam que os três referendem a candidatura de Patrus até a data limite, quando deve ser feito um ato solene para lançar o candidato. Do contrário, a executiva do partido pode intervir e impor o nome de Patrus.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.