Como Lula enfrentará a guerra suja de Bolsonaro?
André Barrocal entrevista Edinho Silva, prefeito de Araraquara e um dos chefes da equipe de comunicação da campanha de Lula
A primeira semana de campanha mostrou que Jair Bolsonaro vai jogar pesado contra Lula, a fim de reavivar o antipetismo marcante da eleição de 2018. Várias pesquisas dos últimos dias, como IPEC, Datafolha e Genial/Quaest, mostraram mais uma vez que a rejeição ao capitão supera à do ex-presidente. Por isso, as chances de vitória de Bolsonaro não dependem apenas de o candidato à reeleição vender o que seu governo tiver feito de bom: é preciso manchar a imagem do adversário. A estratégia, que não começou agora e conta com Michelle Bolsonaro na linha de frente, parece que tem dado certo. A diferença da rejeição entre eles tem caído. O principal foco de ação do bolsonarismo contra Lula até aqui tem sido o eleitorado evangélico. Que fim terá essa guerra santa? Aliás, e os planos de certos empresários bolsonaristas de apoiar um golpe contra o petista, serão combatidos como? Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO Edinho Silva, um dos chefes da comunicação da campanha de Lula.
Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.