Mulheres, bastião de Lula e barreira a Bolsonaro
André Barrocal entrevista a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS)
Jair Bolsonaro escalou a primeira-dama, Michelle, para estar em cena na campanha e tentar ajudar a reduzir a rejeição feminina a ele. Uma missão que o presidente espera que também seja cumprida pelo Auxílio Brasil de 600 reais. Dos 18 milhões de benefícios, 15 milhões são pagos a mulheres. O eleitorado feminino, 53% do total, é hoje uma muralha para Bolsonaro e a fortaleza de Lula. Na média de quatro pesquisas (Datafolha, Genial/Quaest, XP/Ipespe e BTG/FSB, todas de julho), o petista tem 22 milhões de votos de vantagem para o capitão, dos quais 15 milhões são de mulheres. Em um segundo turno, a diferença entre eles no eleitorado feminino é espantosa: 62% a 27% para o ex-presidente, conforme o Datafolha de 23 de junho. O fenômeno é explicado pelo que foi o governo Lula e o que é o atual e, também, por uma aparente inclinação maior das mulheres às causas progressistas. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista AO VIVO a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS).
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