CartaExpressa
Mourão nega que Forças Armadas possam intervir nas eleições: ‘Nem é papel militar’
O vice-presidente disse não acreditar que o País possa produzir episódio semelhante ao do Capitólio, nos Estados Unidos
O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) descartou a possibilidade de que militares interfiram no processo eleitoral este ano.
“A palavra está dada pelo ministro da Defesa e pelo comandante das Forças [Armadas] que ninguém vai interferir em nada de processo eleitoral. Nem é papel militar. O que existe hoje é um ‘metaverso’. que vem sendo criado por parcela da imprensa, querendo que aconteça a eleição aqui no Brasil da mesma forma que aconteceu nos Estados Unidos”, afirmou em entrevista à revista Veja publicada na terça-feira 12.
Durante a entrevista, Mourão negou que o Exército esteja tenso com as eleições. “Por que o grupo militar estaria tenso? O grupo militar só será usado… Qual é uma das funções das Forças Armadas? Garantir a lei e a ordem, se houver uma baderna generalizada no país, independente de quem forem os baderneiros e o sistema policial não der conta disso”, afirmou.
O vice também disse não acreditar que o país possa produzir um episódio semelhante ao do Capitólio, nos Estados Unidos, e justificou que os processos eleitorais são completamente diferentes. “Então aqui não tem espaço para 6 de janeiro porque aqui não existe 6 de janeiro”, disse.
Relacionadas
CartaExpressa
Haddad: troca na presidência da Petrobras é natural e foi uma decisão de Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Governo Lula antecipa o Bolsa Família para gaúchos e paga R$ 416 milhões nesta sexta
Por CartaCapitalCartaExpressa
Bolsonaro recebe alta após 12 dias internado
Por CartaCapitalCartaExpressa
Moraes tira da prisão coronel do Exército investigado por conspiração golpista
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.