Política

Eleitos serão empossados, dizem parlamentares após reunião de Lula e Pacheco

Após reunião, parlamentares dizem que Pacheco se comprometeu a defender o resultado das urnas

Parlamentares são entrevista à imprensa após reunião com Rodrigo Pacheco. Foto: Reprodução
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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou que o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), garantiu a posse do candidato eleito na disputa presidencial deste ano.

O compromisso foi assumido pelo chefe do Legislativo em reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira 13, segundo Rodrigues.

Em entrevista a jornalistas em Brasília, o senador disse que o “apoio à democracia” foi o tema central do encontro.

“O tema central que foi tratado foi o apoio institucional para a democracia”, relatou Rodrigues. “Nós todos saímos daqui com a garantia de que o presidente do Congresso Nacional atuará na garantia de que teremos eleições, atuará na garantia de que os eleitos serão empossados e atuará na garantia de que não terá nenhum tipo de interferência institucional sobre a democracia brasileira.”

Rodrigues estava ao lado de outros parlamentares petistas, como os senadores Humberto Costa (PE), Jean Paul Prates (RN) e Paulo Rocha (PA). Segundo Costa, a garantia se daria por meio da “força institucional do Congresso junto com outras instituições”, em “esforço conjunto” da “sociedade civil”.

Costa disse ainda que foi debatido o enfrentamento à “violência política” e afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) “caminha em busca de pretextos para justificar uma ruptura institucional”.

“Saímos tranquilos de que o Congresso será um ponto de resistência a isso”, declarou.

Em relação a uma declaração de Pacheco que designou “responsabilidade” de Bolsonaro e Lula para promover a paz, após o assassinato do militante petista no Sul, o senador Jean Paul Prates disse que o presidente do Senado não quis colocá-los como “equivalentes”.

“O presidente do Senado deixou muito claro que mencionou isso pelo peso eleitoral que cada um dos concorrentes tem. Não quis dizer absolutamente que estavam em graus equivalentes de incitação à violência. A gente sabe de onde parte a incitação à violência.”

Apesar de se colocar em defesa da democracia, o Congresso Nacional caminha para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição que dribla regras eleitorais e amplia benefícios sociais a três meses da população ir às urnas.

O texto, chamado de “PEC Eleitoral” foi aprovado no Senado e em 1º turno na Câmara com o apoio da própria oposição, que diz se encontrar em situação de “sinuca de bico”.

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