Política

Haddad cola em Lula e Serra aparece sozinho no primeiro programa eleitoral

Propaganda eleitoral para prefeitos na tevê começou nesta terça-feira

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Na estreia do programa eleitoral na tevê nesta quarta-feira 22, o candidato a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) cumpriu o script que dele era esperado: colou sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deu, sem citar nomes, estocadas leves no atual prefeito Gilberto Kassab e seu antecessor José Serra. Já o candidato tucano, como também era esperado, apareceu sozinho durante a maior parte do seu programa.

Desconhecido por quase metade do eleitorado, Haddad apareceu andando por diversas regiões da cidade, como o centro, a Cidade Tiradentes, na zona leste, e o Jardim São Luiz, na zona sul. Ele gravou ao lado de Lula em frente ao museu do Ipiranga, na zona sul. Em sua fala, o ex-presidente elogiou seu ex-ministro e comparou a sua candidatura à de Dilma Rousseff (PT) à Presidência em 2010. “Com a Dilma deu certo. Tenho certeza que os paulistanos vão conhecer melhor [Haddad] e, se Deus quiser, elegê-lo prefeito da cidade”, disse Lula.

Haddad atacou Serra e Kassab sem usar o nome do adversário. “São Paulo não quer mais prefeito de meio mandato, nem de meio expediente”, disse, referindo-se ao fato de Serra não ter concluído seu mandato como prefeito após ser eleito 2004 – Kassab, por sua vez, é criticado por gastar parte de seu tempo como prefeito para estruturar o seu partido, o PSD. O ex-ministro da Educação também disse que a vida dos paulistanos vai bem dentro de casa, graças ao governo federal, mas vai mal “da porta para fora”, devido às últimas administrações ruins na prefeitura.

José Serra não mostrou em seu programa o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem o governador Geraldo Alckmin, dois dos principais nomes do PSDB. O atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), foi citado duas vezes e apareceu rapidamente dando um abraço no ex-prefeito.

Durante a maior parte do tempo, Serra falou da sua relação com a cidade. Ao apresentar sua biografia, disse que perdeu duas eleições para presidente, mas ganhou “em alguns estados, inclusive aqui”.

Celso Russomanno (PRB) abriu seu programa lembrando a sua liderança nas pesquisas eleitorais. Segundo a última pesquisa da Datafolha, o candidato atingiu 31% dos votos. A maior parte do seu tempo na propaganda foi ocupada por Flávio D’Urso (PTB), vice em sua chapa, presidente da OAB-SP e fundador do movimento “Cansei”.

Gabriel Chalita (PDMB) criticou a polarização entre PSDB e PT e disse ser o único candidato que conseguiria trabalhar com o governo federal e o estadual. “Enquanto um partido briga com o outro, quem perde é você”, disse Chalita. O vice-presidente da República, Michel Temer, apareceu em seu programa.

Dilma não gravou mensagens para nenhum candidato em São Paulo, já que há três candidatos da sua base aliada no governo federal: Chalita, Haddad e Russomanno.

Assim como havia feito no dia anterior, na propaganda para o cargo de vereador, o PSTU usou seu espaço para criticar Haddad e sua aliança com o PP, partido do deputado federal Paulo Maluf.

Na estreia do programa eleitoral na tevê nesta quarta-feira 22, o candidato a prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) cumpriu o script que dele era esperado: colou sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deu, sem citar nomes, estocadas leves no atual prefeito Gilberto Kassab e seu antecessor José Serra. Já o candidato tucano, como também era esperado, apareceu sozinho durante a maior parte do seu programa.

Desconhecido por quase metade do eleitorado, Haddad apareceu andando por diversas regiões da cidade, como o centro, a Cidade Tiradentes, na zona leste, e o Jardim São Luiz, na zona sul. Ele gravou ao lado de Lula em frente ao museu do Ipiranga, na zona sul. Em sua fala, o ex-presidente elogiou seu ex-ministro e comparou a sua candidatura à de Dilma Rousseff (PT) à Presidência em 2010. “Com a Dilma deu certo. Tenho certeza que os paulistanos vão conhecer melhor [Haddad] e, se Deus quiser, elegê-lo prefeito da cidade”, disse Lula.

Haddad atacou Serra e Kassab sem usar o nome do adversário. “São Paulo não quer mais prefeito de meio mandato, nem de meio expediente”, disse, referindo-se ao fato de Serra não ter concluído seu mandato como prefeito após ser eleito 2004 – Kassab, por sua vez, é criticado por gastar parte de seu tempo como prefeito para estruturar o seu partido, o PSD. O ex-ministro da Educação também disse que a vida dos paulistanos vai bem dentro de casa, graças ao governo federal, mas vai mal “da porta para fora”, devido às últimas administrações ruins na prefeitura.

José Serra não mostrou em seu programa o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem o governador Geraldo Alckmin, dois dos principais nomes do PSDB. O atual prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSD), foi citado duas vezes e apareceu rapidamente dando um abraço no ex-prefeito.

Durante a maior parte do tempo, Serra falou da sua relação com a cidade. Ao apresentar sua biografia, disse que perdeu duas eleições para presidente, mas ganhou “em alguns estados, inclusive aqui”.

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