Luiz Gonzaga Belluzzo
[email protected]Economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.
As condições monetárias nos EUA definem o fluxo para os emergentes
O planeta anda assustado com os choques de preços dos combustíveis que abalroam as economias de gregos e troianos. Desenvolvidos e emergentes dobram os joelhos diante da saraivada de elevações dos preços dos combustíveis, um insumo que se difunde por todas as instâncias dos sistemas econômicos. (Tenho a impressão que os choques de preços dos combustíveis são mais danosos para a vida dos cidadãos que um aumento de preços da mexerica.)
Os Bancos Centrais recorrem à artilharia pesada da elevação dos juros. Não é improvável que o choque de juros vá prostrar as economias nas baixezas de uma recessão, cuja intensidade não pode ainda ser perscrutada pelos sábios da Ciência Triste.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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