Política

No Rio de Janeiro, candidatos miram críticas à gestão Eduardo Paes

O transporte público, a explosão do número de milícias e o aumento exponencial dos gastos com publicidade foram dois dos temas mais cobrados pelos adversários

No Rio de Janeiro, candidatos miram críticas à gestão Eduardo Paes
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Líder nas pesquisas de intenção de votos, o atual prefeito e candidato pelo PMDB Eduardo Paes foi o grande alvo dos demais candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro no debate desta quinta-feira 2, realizado pela tevê Bandeirantes. O transporte público, a explosão do número de milícias e o aumento exponencial dos gastos com publicidade foram dois dos temas mais cobrados pelos adversários.

Marcelo Freixo (PSOL) criticou a integração do transporte público na cidade e a manutenção do preço da passagem do BRS, os novos ônibus das linhas de corredor. “O Rio não tinha transporte alternativo, só van. Quem conhece o Rio sabe que não tem nenhum tipo de integração neste sentido. O BRS tem um detalhe: ele gera uma redução do custo das empresas de ônibus. Se o custo da empresa diminuiu, por que a passagem também não?”, disse.

Rodrigo Maia (DEM) fez coro ao preço da passagem e declarou que o preço do bilhete, em sua gestão, vai cair de 2,75 reais para 2,50 já no primeiro dia da gestão, e declarou que a prefeitura sofre “humilhação” frente às empresas de ônibus.

O atual prefeito respondeu ao citar as realizações de seu governo. “Fizemos o bilhete único que atende 350 mil pessoas, o BRT e queremos que 60% da cidade utilize os veículos de alta capacidade.”

O tucano Otavio Leite e Aspásia Camargo (PV) fizeram uma dobradinha pela não-demolição do Elevado da Perimetral. “Apoio a revitalização da Zona Portuária, mas a demolição da Perimetral é insana, com respeito ao Eduardo Paes. Faço um apelo pela não demolição”, disse o psdbista.

Na questão da segurança, Maia citou o aumento exponencial de mílias pela cidade. “Em 2008 haviam 100 milícias pela cidade. Agora temos mais de 100. É essa a política pública do PMDB”, declarou, lembrando que Paes é do mesmo partido que o governador Sergio Cabral.

Freixo também bateu na tecla do aumento da verba publicitária. “Há um registro de crescimento de 13.700% dos gastos com publicidade atualmente. Paralelamente, temos a cidade com a pior saúde pública do país”.

Líder nas pesquisas de intenção de votos, o atual prefeito e candidato pelo PMDB Eduardo Paes foi o grande alvo dos demais candidatos à prefeitura do Rio de Janeiro no debate desta quinta-feira 2, realizado pela tevê Bandeirantes. O transporte público, a explosão do número de milícias e o aumento exponencial dos gastos com publicidade foram dois dos temas mais cobrados pelos adversários.

Marcelo Freixo (PSOL) criticou a integração do transporte público na cidade e a manutenção do preço da passagem do BRS, os novos ônibus das linhas de corredor. “O Rio não tinha transporte alternativo, só van. Quem conhece o Rio sabe que não tem nenhum tipo de integração neste sentido. O BRS tem um detalhe: ele gera uma redução do custo das empresas de ônibus. Se o custo da empresa diminuiu, por que a passagem também não?”, disse.

Rodrigo Maia (DEM) fez coro ao preço da passagem e declarou que o preço do bilhete, em sua gestão, vai cair de 2,75 reais para 2,50 já no primeiro dia da gestão, e declarou que a prefeitura sofre “humilhação” frente às empresas de ônibus.

O atual prefeito respondeu ao citar as realizações de seu governo. “Fizemos o bilhete único que atende 350 mil pessoas, o BRT e queremos que 60% da cidade utilize os veículos de alta capacidade.”

O tucano Otavio Leite e Aspásia Camargo (PV) fizeram uma dobradinha pela não-demolição do Elevado da Perimetral. “Apoio a revitalização da Zona Portuária, mas a demolição da Perimetral é insana, com respeito ao Eduardo Paes. Faço um apelo pela não demolição”, disse o psdbista.

Na questão da segurança, Maia citou o aumento exponencial de mílias pela cidade. “Em 2008 haviam 100 milícias pela cidade. Agora temos mais de 100. É essa a política pública do PMDB”, declarou, lembrando que Paes é do mesmo partido que o governador Sergio Cabral.

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