Política
Lula estreia ao lado de Haddad
Ex-presidente diz que “não foi fácil” escolher o candidato a prefeito de São Paulo, mas que segue a estratégia bem sucedida com Dilma Rousseff
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou no palanque com o candidato à prefeito de São Paulo Fernando Haddad nesta terça-feira 11. Foi a primeira aparição pública dos dois juntos desde o começo oficial da campanha eleitoral. O evento com sindicalistas ocorreu na Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo.
Em seu discurso, Lula comparou o caminho de Haddad ao da presidenta Dilma Rousseff, como já vinha fazendo nas propagandas de televisão do partido. “A descoberta do Haddad foi da mesma forma que a da Dilma”, disse. Segundo o ex-presidente, “não foi fácil” convencer os seus correligionários das possibilidades de Haddad. Lula também disse que petistas reclamavam que o ex-ministro da Educação sequer os cumprimentava. “É que ele tinha vergonha, é tímido”.
O ex-presidente falou que a campanha de Haddad será sua prioridade. “Não vou poder viajar muito pelo Brasil, vou me dedicar mais à São Paulo”. No fim de semana, Lula deve ir a dois comícios ao lado do candidato. O presidente também já tem viagens marcadas para subir no palanque em Salvador e Manaus.
Lula evitou confronto direto com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que o criticou na semana anterior em um artigo publicado no Estadão
Antes, o vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Haddad, fez os ataques mais duros do evento aos tucanos, dizendo que “Serra está derrotado” e que ele irá ganhar um “enterro de indigente”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou no palanque com o candidato à prefeito de São Paulo Fernando Haddad nesta terça-feira 11. Foi a primeira aparição pública dos dois juntos desde o começo oficial da campanha eleitoral. O evento com sindicalistas ocorreu na Quadra dos Bancários, no centro de São Paulo.
Em seu discurso, Lula comparou o caminho de Haddad ao da presidenta Dilma Rousseff, como já vinha fazendo nas propagandas de televisão do partido. “A descoberta do Haddad foi da mesma forma que a da Dilma”, disse. Segundo o ex-presidente, “não foi fácil” convencer os seus correligionários das possibilidades de Haddad. Lula também disse que petistas reclamavam que o ex-ministro da Educação sequer os cumprimentava. “É que ele tinha vergonha, é tímido”.
O ex-presidente falou que a campanha de Haddad será sua prioridade. “Não vou poder viajar muito pelo Brasil, vou me dedicar mais à São Paulo”. No fim de semana, Lula deve ir a dois comícios ao lado do candidato. O presidente também já tem viagens marcadas para subir no palanque em Salvador e Manaus.
Lula evitou confronto direto com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que o criticou na semana anterior em um artigo publicado no Estadão
Antes, o vereador Antonio Donato, coordenador da campanha de Haddad, fez os ataques mais duros do evento aos tucanos, dizendo que “Serra está derrotado” e que ele irá ganhar um “enterro de indigente”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.


