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MPF acusa a AGU de atuar ilegalmente ao defender Bolsonaro e Wal do Açaí
A atuação não se daria em favor do interesse público, declarou o Ministério Público à Justiça Federal


O Ministério Público Federal declarou à Justiça Federal que há ilegalidade no ato da Advocacia-Geral da União de defender o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Walderice Santos da Conceição, conhecida como Wal do Açaí, em uma ação que trata de suposta prática de improbidade administrativa.
A informação foi publicada nesta terça-feira 7 pelo portal G1. De acordo com o veículo, o MPF apontou desvio de finalidade na atuação da AGU, uma vez que a defesa se daria em favor de Bolsonaro e de Wal do Açaí, e não do interesse público.
A AGU assumiu a defesa no processo em maio deste ano com o argumento de que não houve comprovação de ato ilegal nas alegações do Ministério Público.
A ação diz respeito à contratação de Wal do Açaí no gabinete do então deputado Jair Bolsonaro na Câmara, entre 2003 e 2018. Ela estava no cargo de secretária parlamentar, mas teria se ausentado das atividades durante os 15 anos, de acordo com o MPF.
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