Documentário ressalta a relevância dos grupos de samba de roda da Bahia

Um documentário recém-lançado retrata bem a relevância de salvaguardar a nossa cultura tradicional. O filme destaca os grupos ligados à Associação dos Sambadores e Sambadeiras do estado da Bahia (Asseba), além do trabalho realizado pela entidade desde que foi criada, em 2005.

Naquele mesmo ano, a Unesco reconheceu o samba de roda como Obra Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade. A despeito da titularidade, é impressionante como a manifestação popular expõe as vísceras culturais do País e sua gente.

O filme produzido pela Asseba, que tem o nome de Samba de Roda – Patrimônio da Humanidade (47 min.), percorre alguns grupos, com declarações de resistência, de agregação entre eles, com cantos na palma da mão, samba no pé, pandeiro e violão. Trazer jovens e crianças aos projetos da tradição talvez seja o maior desafio da entidade, citado no registro audiovisual.

O samba de roda na Bahia se concentra no Recôncavo Baiano, tendo Santo Amaro da Purificação como epicentro. Mas há também grupos em Feira de Santana, já no semiárido, na região da capital Salvador, e do outro lado da Baia de Todos os Santos, no litoral sul, como Itaparica e Jaguaripe.

A organização das comunidades de sambadeiras e sambadores da Bahia é algo alentador nos dias de hoje, de enorme dificuldade em exaltar a arte tradicional. O site da Asseba tem várias informações em multimídia e as iniciativas realizadas.