O projeto de poder do Partido Militar até 2035

Em entrevista ao repórter André Barrocal, historiador Manuel Domingos Neto comenta o plano ‘Brasil 2035’

Um grupo de generais e coronéis reunidos em três think tanks preparou um projeto para influenciar o Brasil e as políticas públicas ao menos até 2035, poder que as Forças Armadas acumulam de forma crescente desde a queda de Dilma Rousseff. O trabalho foi coordenado por um general da reserva, Luiz Eduardo Rocha Paiva, que comandou a ONG Ternuma (Terrorismo Nunca Mais), criada em 1998 por fardados defensores e nostálgicos da ditadura militar que vigorou de 1964 a 1985. O documento de agora, chamado de “projeto de nação”, advoga a ideia de que a população brasileira, em sua maioria, é conservadora. Aponta como ameaças um “globalismo” liderado por banqueiros e um “ativismo judicial político-partidário”. E defende, entre outras, cobrar mensalidades em universidades públicas e por atendimentos no SUS, no caso de famílias de renda superior a três salários mínimos. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista Manuel Domingos Neto, historiador especialista em Forças Armadas.

Cacá Melo

Cacá Melo
Produtor audiovisual em CartaCapital

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar