CartaExpressa

Bolsonaro oferece baterias de nióbio, mas Musk não se interessa

O ex-capitão alegou haver estudos para ‘agregar o grafeno e ter uma super bateria de carga bastante rápida’. O diálogo, porém, não empolgou o bilionário

Bolsonaro oferece baterias de nióbio, mas Musk não se interessa
Bolsonaro oferece baterias de nióbio, mas Musk não se interessa
O presidente Jair Bolsonaro. Foto: Filipe Araujo/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ter conversado nesta sexta-feira 20 com o bilionário Elon Musk sobre baterias de nióbio, um tema recorrente em discursos do ex-capitão.

Bolsonaro alegou haver estudos para “agregar o grafeno e ter uma super bateria de carga bastante rápida”. O diálogo, porém, não empolgou Musk.

“No momento, isso não está no radar deles. Eles acham que têm que esperar um pouco mais para investir nessa área”, admitiu o presidente em entrevista coletiva após o encontro, em Porto Feliz (SP). “Eu falei que o Brasil é o único país do mundo que detém 98% das reservas de nióbio. Então, ele acredita que no momento não é hora de investir nesse tipo de bateria, mas, se realmente esse estudo se mostrar promissor, com toda a certeza a empresa dele vai entrar firme, porque seria uma revolução na indústria automobilística.”

Na entrevista, Bolsonaro e o ministro das Comunicações, Fábio Faria, não deram detalhes sobre os planos de Musk para monitorar o desmatamento e os incêndios na Amazônia. O projeto, a ser empreendido pela Starlink, empresa do bilionário, também pretende conectar 19 mil escolas à internet.

“É a primeira vinda aqui, um primeiro contato, o início de um namoro. Tenho certeza de que vai acabar em casamento brevemente. Ele é uma pessoa bastante objetiva e quer concretizar o seu sonho de forma mais rápida possível.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo