Flávio Dino

Advogado e professor da UFMA. Foi governador do Maranhão, juiz federal e deputado federal.

Opinião

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Não é possível derrotar o extremismo com mais extremismo, o ódio com mais ódio. A aliança entre Lula e Alckmin, antes antagonistas, indica o caminho a ser trilhado

Geraldo Alckmin é indicado pelo PSB a vice de Lula (PT). Foto: Ricardo Stuckert
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A história do Brasil guarda muitos momentos emblemáticos, em que a existência de uma contradição principal, que ameaça o futuro do País, é superada pela união capaz de suplantar contradições secundárias. Trago, como exemplo, a campanha das Diretas Já, que agregou diversos setores da sociedade brasileira e lideranças de variados segmentos. Lembro também do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em que, imbuídos por um só objetivo, estavam alinhados Tasso Jereissati, Ulysses Guimarães e Lula, representantes de diferentes correntes políticas.

Estamos convivendo, dia após dia, com ameaças reais à vida democrática do ­País, turbulências institucionais, escandalosos esquemas de corrupção, em uma quadra de extrema dificuldade social, com pessoas passando fome e sem perspectivas. Os ventos da esperança chegaram com a apresentação, no último dia 7, da pré-candidatura da chapa formada pelo ex-presidente Lula e por Geraldo Alckmin, antes antagonistas, mas agora unidos em favor de uma causa: derrotar o mal maior e obter dias melhores para o povo brasileiro. A chapa Lula e Alckmin representa o verdadeiro sentimento patriótico, o resgate da nossa identidade como nação, e prova, uma vez mais, que correntes políticas diferentes podem e devem trabalhar juntas para impedir que as trevas aniquilem ainda mais o País.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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