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Candidato de esquerda suspende viagem na Colômbia por suspeita de complô para assassiná-lo

A suspeita da campanha recai sobre La Cordillera, uma organização paramilitar ‘dedicada ao narcotráfico e à pistolagem’

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Foto: Daniel Munoz/AFP
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O senador e candidato da esquerda à Presidência da Colômbia, Gustavo Petro, favorito às eleições presidenciais de maio, suspendeu uma viagem à região cafeeira do país devido a uma suspeita de complô de atentado contra sua vida, denunciou nesta terça-feira 2 sua equipe de campanha.

Petro, de 62 anos, líder das intenções de voto para as eleições de 29 de maio segundo várias pesquisas de opinião, previa visitar o eixo cafeeiro, no centro-oeste do país, na quarta e na quinta-feira, como parte de sua agenda de campanha.

No entanto, seu esquema de segurança “recebeu informação de primeira mão de fontes na região”, segundo a qual “o grupo criminoso La Cordillera estaria planejando atentar contra a vida do candidato”, destacou sua equipe de campanha.

Nem a polícia, nem qualquer outra autoridade se pronunciou sobre a denúncia. 

La Cordillera é uma organização paramilitar “dedicada ao narcotráfico e à pistolagem”, de acordo com a declaração pública.

Petro, um ex-guerrilheiro que combateu o Estado colombiano antes de assinar a paz em 1990, manifestou em várias ocasiões preocupação com sua segurança.

Acompanhado de um forte dispositivo de segurança, o candidato da coalizão de esquerda Pacto Histórico realiza uma intensa campanha nas redes sociais e em praça pública, com vários comícios ao dia.

As pesquisas de opinião o apontam como o vencedor do pleito, embora não indiquem que ele vá obter mais de 50% dos votos de que precisa para evitar ir para o segundo turno, em 19 de junho.

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