Mundo
Ucrânia afirma que afundou dois barcos de patrulha russos
Os barcos de patrulha Raptor podem transportar três tripulantes e 20 pessoas. Geralmente estão equipados com metralhadoras e são usados em operações de reconhecimento ou desembarque


A Ucrânia afirmou nesta segunda-feira (2) que seus drones afundaram dois barcos de patrulha russos perto da Ilha da Cobra, no Mar Negro.
“Dois barcos russos Raptor foram destruídos ao amanhecer perto da Ilha da Cobra”, informou o ministério da Defesa da Ucrânia em um comunicado publicado nas redes sociais.
O ministério também divulgou imagens aéreas em preto e branco que mostra uma explosão em uma pequena embarcação militar.
“Os Bayraktars estão funcionando” disse o comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Valeriy Zaluzhniy, citado no comunicado, em referência aos drones militares de fabricação turca.
💬Головнокомандувач ЗС України генерал Валерій Залужний:
Сьогодні на світанку біля острова Зміїний було знищено два російські катери типу Раптор.
Працює #Байрактар.
Разом до Перемоги!🇺🇦 pic.twitter.com/3wxlwjDtdx— Defence of Ukraine (@DefenceU) May 2, 2022
Os barcos de patrulha Raptor podem transportar três tripulantes e 20 pessoas. Geralmente estão equipados com metralhadoras e são usados em operações de reconhecimento ou desembarque.
A pequena Ilha da Cobra se tornou um símbolo da resistência ucraniana depois que um grupo de guardas de fronteira do país rejeitou o ultimato de rendição apresentado pelo navio russo “Moskva”.
O “Moskva”, navio símbolo da frota russa no Mar Negro, afundou em meados de abril. Kiev afirmou que a embarcação foi atingida por mísseis ucranianos e Moscou informou que o acidente foi provocado por uma explosão a bordo.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.