Política

Pastor Malafaia: Evangélicos não vão dar ‘refresco’ para Haddad

O líder religioso afirmou em entrevista que deve ajudar qualquer candidato contra o petista num possível segundo turno

Pastor Malafaia: Evangélicos não vão dar ‘refresco’ para Haddad
Pastor Malafaia: Evangélicos não vão dar ‘refresco’ para Haddad
'A comunidade (evangélica), os líderes não vão dar refresco (para Haddad). Vamos cair em cima dele', diz o Pastor Silas Malafaia. Foto: Valter Campanato/ABr
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O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus do Ministério Vitória em Cristo, afirmou em entrevista ao portal Terra que não apoiará ninguém no primeiro turno das eleições em São Paulo, mas deve ajudar qualquer candidato contra Fernando Haddad (PT) caso ele chegue ao segundo turno. “A comunidade (evangélica), os líderes não vão dar refresco (para Haddad). Vamos cair em cima dele”, disse Malafaia ao Terra.

A rejeição de Malafaia à Haddad se deve ao material contra a homofobia que seria distribuído em escolas durante a gestão do petista no ministério da Educação. O material foi criticado por grupos conservadores e apelidado de kit-gay. Diante da pressão, o governo desistiu de distribui-lo.

Em 2006, Malafia foi responsável por uma manifestação diante do Congresso Nacional contra a lei criminalizadora da homofobia. Na ocasião o pastor afirmou que relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são a porta de entrada para a pedofilia. “Deveriam descer o porrete nesses homossexuais”, decretou, certa vez, em seu programa de tevê em rede nacional — ele alega que a frase tinha sentido figurado.

Nas eleições presidenciais de 2010, o pastor declarou apoio à Marina Silva (PV). Porém, antes do primeiro turno, abandonou à candidata e apoiou o tucano José Serra dizendo que Marina não tinha “convicção” nas suas posições sobre o aborto.

O pastor Silas Malafaia, presidente da Assembleia de Deus do Ministério Vitória em Cristo, afirmou em entrevista ao portal Terra que não apoiará ninguém no primeiro turno das eleições em São Paulo, mas deve ajudar qualquer candidato contra Fernando Haddad (PT) caso ele chegue ao segundo turno. “A comunidade (evangélica), os líderes não vão dar refresco (para Haddad). Vamos cair em cima dele”, disse Malafaia ao Terra.

A rejeição de Malafaia à Haddad se deve ao material contra a homofobia que seria distribuído em escolas durante a gestão do petista no ministério da Educação. O material foi criticado por grupos conservadores e apelidado de kit-gay. Diante da pressão, o governo desistiu de distribui-lo.

Em 2006, Malafia foi responsável por uma manifestação diante do Congresso Nacional contra a lei criminalizadora da homofobia. Na ocasião o pastor afirmou que relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são a porta de entrada para a pedofilia. “Deveriam descer o porrete nesses homossexuais”, decretou, certa vez, em seu programa de tevê em rede nacional — ele alega que a frase tinha sentido figurado.

Nas eleições presidenciais de 2010, o pastor declarou apoio à Marina Silva (PV). Porém, antes do primeiro turno, abandonou à candidata e apoiou o tucano José Serra dizendo que Marina não tinha “convicção” nas suas posições sobre o aborto.

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