Política

Reprovação à gestão de Bolsonaro na pandemia cai, diz Datafolha

De acordo com a pesquisa, os que classificam o desempenho como ruim ou péssimo passaram de 54% para 46%

Reprovação à gestão de Bolsonaro na pandemia cai, diz Datafolha
Reprovação à gestão de Bolsonaro na pandemia cai, diz Datafolha
Foto: EVARISTO SÁ/AFP Bolsonaro em evento que divulgou dados sobre medicamento para tratamento da Covid-19. (Foto: EVARISTO SA / AFP)
Apoie Siga-nos no

A reprovação ao presidente Jair Bolsonaro (PL), em relação à gestão durante a pandemia de Covid-19, caiu, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste domingo 3.

De acordo com o instituto, a parcela de entrevistados que diz ver como ótima ou boa a condução do ex-capitão no período passou de 22% em setembro de 2021 para 28% em março deste ano.

O País, no sábado 2, superou a marca das 600 mil vítimas em decorrência do novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde. Há, segundo a pasta, outros 3.098 óbitos em investigação – casos em que o paciente faleceu, mas a causa da morte ainda precisa ser comprovada por exames e procedimentos posteriores.

O Datafolha revelou ainda que o índice dos que consideram a gestão do presidente regular passou de 22% para 25%. Já os que classificam o desempenho como ruim ou péssimo foram de 54% para 46%.

O levantamento foi realizado nos dias 22 e 23 do mês de março. Houve 2.556 entrevistas em 181 municípios com pessoas de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.

O instituto também pesquisou a reprovação do governo no geral, que também caiu – de 53% para 46%.

Segundo o levantamento, a percepção do controle da pandemia no País tem crescido. São 72% que consideram que a crise está parcialmente controlada, e 15%, totalmente. A fatia dos que veem a situação fora de controle caiu de 20% para 12%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo