Política

Lula: ‘Não posso governar com ódio, querendo vingança’

O petista participou de um evento em Salvador, nesta quinta 31, para lançar Jerônimo Rodrigues como pré-candidato ao governo estadual

Foto: Ricardo Stuckert
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O ex-presidente Lula participou, nesta quinta-feira 31, do lançamento da pré-candidatura de Jerônimo Rodrigues (PT) ao governo da Bahia. Durante o evento em Salvador, o PT também reforçou os nomes de Geraldo Júnior (MDB) como pré-candidato a vice-governador e de Otto Alencar (PSD) como pré-candidato à reeleição para o Senado.

Lula não confirmou sua pré-candidatura à Presidência, mas abordou temas nacionais e fez graves críticas às “reformas” executadas após o golpe de 2016, como a trabalhista e a da Previdência. Ele associou as medidas ao cenário de desemprego e de precarização. Na sequência, disse que sua ideia é “fazer com que o País conquiste o direito à dignidade”.

O petista também negou se mover por um desejo de vingança, disse já ter perdoado os responsáveis por condená-lo à prisão e se dirigiu a um apoiador que carregava um cartaz com a mensagem: “Lula, me perdoe, eu acreditei na Lava Jato”.

“Eu não preciso te perdoar, porque você foi enganado. Eu já perdoei até quem te enganou, porque nós vamos vencer essa gente”, afirmou. “Eu não posso governar com ódio, eu não posso governar querendo vingança contra ninguém. Eu tenho que governar com o coração.”

Ao analisar o cenário baiano, o ex-presidente pediu “confiança” em Jerônimo. “Sei quem são nossos adversários, mas um cara que ainda não é conhecido do povo e consegue trazer tanta gente numa quinta feira podemos assegurar que será o próximo governador da Bahia”.

Uma pesquisa Quaest/Genial divulgada em 23 de março mostra ampla vantagem do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) na disputa pelo governo do estado, com 66% das intenções de voto. Aparecem a seguir o ex-ministro da Cidadania João Roma (Republicanos), com 5%; Jerônimo Rodrigues, com 4%; e o professor Kleber Rosa (PSOL), com 2%.

Durante seu discurso, Lula pediu a Jerônimo que, se eleito governador, priorize os pobres no orçamento do estado e “o rico no Imposto de Renda”.

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