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Marielle, quatro anos no escuro

A investigação passou por três diferentes grupos de promotores e cinco delegados, sem esclarecer quem é o mandante do crime e sua motivação

Imagem: Fernando Frazão/ABR
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O brutal assassinato de Marielle Franco completou quatro anos na segunda-feira 14, mas as investigações conduzidas pelo ­Ministério Público fluminense e pela Polícia Civil foram incapazes de apontar o mandante do crime e qual teria sido a motivação. A vereadora do PSOL foi executada a tiros durante um ataque ao carro que a transportava, na região central do Rio de Janeiro. O motorista Anderson Gomes também morreu no atentado.

Dois ex-policiais militares foram apontados como executores do duplo homicídio: ­Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa – este último, um vizinho de Jair Bolsonaro no Condomínio Vivendas da Barra. A dupla está presa em penitenciárias federais e nega as acusações. Os denunciados serão levados a júri popular, mas o julgamento ainda não foi marcado. Segundo a Promotoria, Lessa efetuou os disparos com uma submetralhadora, enquanto Queiroz dirigia o veículo que emparelhou com o carro de Marielle.

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