Opinião
Nossa luta é para que o Brasil retome seu papel de protagonista no mundo
O País precisa retomar sua voz ativa no concerto das nações
A guerra em curso na Europa, com a invasão da Ucrânia pela Rússia, envolvendo indiretamente Otan, EUA e China, explicita a face de um mundo que hoje é multipolar. Múltiplas forças políticas e econômicas atuam simultaneamente em cada conflito, defendendo seus interesses, com destaque para acesso a fontes de energia. É um jogo complexo, que tem frequentemente derivado para trágicos conflitos bélicos.
Com o fim da Guerra Fria, houve a ilusão de supremacia eterna dos Estados Unidos. Um historiador norte-americano chegou, inclusive, a antever o “fim da história”. Na tese dele, com o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), imperaria só uma potência sobre o mundo, os Estados Unidos, com seus valores culturais e sistema econômico. Com isso, cessariam os conflitos que marcaram a história da humanidade até aqui.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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